Demi: NÃO! - gritei quando ouvi um tiro sendo disparado da arma, como Joe mantinha uma luta corporal com o bandido não dava pra saber quem foi baleado. Ambos arregalaram os olhos e se encararam, mas um alívio imenso me ocorreu quando o assaltante caiu no chão, sagrando -
Joe: você tá bem? - perguntou, se aproximando de mim após largar a arma -
Demi: eu to, mas e ele? - apontei pro homem ferido -
Joe: ele tá morrendo! - disse, em tom baixo, cenho franzido, lábios reprimidos e encarando o outro -
Demi: como pode dizer isso com tanta tranquilidade? - perguntei, perplexa -
Joe: não fui eu quem puxou o gatilho! - me encarou - estava tentando nos defender e a bala por acidente acertou ele! - eu respirei fundo, e passei as mãos pelos cabelos -
Demi: o que agente faz agora?
Joe: fugir, oras! - me puxou pela mão e saiu correndo -
A princípio eu pensei que ele estivesse completamente louco, mas não, estávamos fugindo mesmo e só paramos perto de uma caverna qualquer, a cidade era muito pequena.
Demi: dá pra me explicar porque me arrastou pra cá? - falei, furiosa e ofegante -
Joe: por que? Porque quando alguém visse aquele corpo e visse agente junto iriam pesquisar nosso histórico e consequentemente descobririam que eu sou um ex-presidiário e você fugiu de casa! - eu bufei, derrotada -
Demi: tá, e quanto tempo vamos ficar aqui?
Joe: só até amanhecer, vamos escondidos pro hotel e partimos amanhã mesmo pra não levantar suspeitas!
Demi: eu não vou dormir no chão! - disse, birrenta e cruzando os braços -
Joe: OLHA SÓ, VOCÊ PODE MUITO BEM VOLTAR LÁ E IR PARAR NA CADEIA! MAS FICA SABENDO QUE NENHUM DELES VAI PEGAR LEVE COM VOCÊ! - eu fiz uma cara assustada e ele respirou fundo - quer saber? Faz o que quiser, me desculpe por ter te trazido pra cá! - se encostou na parede. O remorso bateu em mim, tá que uma caverna não era o lugar mais moderno do mundo, mas ele tinha me salvado de uma tremenda furada, poxa e nem agradecendo eu estava. Me aproximei um pouco dele, receosa - eu matei meu pai! - uma lágrima saiu de seu rosto -
Demi: o quê?
Joe: você queria saber o porque de eu ter passado cinco anos na cadeia? Foi por isso, eu matei meu pai!
Demi: quantos anos você tem?
Joe: vinte e seis! - nove anos mais velho que eu... - eu tinha vinte um quando tudo aconteceu!
Demi: por que fez isso? - perguntei, num sussurro e com calma -
Joe: ele tava tentando matar minha mãe! - disse, um pouco exaltado - o que eu podia fazer? Mas não tem um dia sequer que eu não passe relembrando o que aconteceu, eu...sou um monstro, eu sei! - me aproximei um pouco mais e o segurei pelo rosto, fazendo-o me encarar -
Demi: escuta, não tem porque se sentir assim, você tirou uma vida para salvar outra e mesmo assim se arrepende por isso, pagou sua pena e é livre, você não é um monstro, Joe! - ele pareceu se sentir melhor com as minhas palavras, segurou meu rosto e acariciou minha bochecha com o polegar, até dividir sua atenção entre meus lábios e meus olhos, se aproximou mais um pouco até selar carinhosamente seus lábios nos meus -
Próximo capítulo...
Cara...eu to cansada!kkkkk
tava trabalhando no lay do meu mais novo tesouro (aqui), peço, por favor que leiam e sigam, é MEGA importante pra mim! :D
Divulgação: http://deatherineforever-s2.blogspot.com/
Comentários respondidos (aqui)
23 fevereiro 2013
17 fevereiro 2013
Em busca da verdade - capítulo 6
Dezoito dias desde aquele sonho esquisito com Joe. Eu o evitava ao máximo, pois alguma coisa em mim fervia em sua presença e só da possibilidade daquele sonho se tornar realidade já era um pesadelo pra mim.
O quê? Se eu denunciei ele por causa da bofetada? Claro que não, seria o mesmo que dedurar pros meus pais adotivos aonde eu to e isso é a última coisa que eu quero.
Taylor: tem certeza de que pode ficar aqui sozinha?
Demi: tenho, podem ir sossegados!
Taylor: mas você não quer nem passear um pouco, se distrair? - perguntou, se voltando para o espelho novamente enquanto eu o assistia, sentada em minha cama do hotel onde estávamos hospedados aquela noite, um pouco menos agradável, depois de duas cidades, foi o melhor que conseguimos arranjar e os meninos estavam se preparando para mais uma festa, a terceira no mês -
Demi: você sabe que eu não curto muito festas, Taylor! - havíamos nos tornados bons amigos desde aquele dia, Taylor sabia escutar e era um ótimo conselheiro, sem contar que nunca me deixava sozinha, só quando eu pedia isso -
Taylor: então tá, garota nerd, curta a companhia de seus livros que eu curto a companhia de umas gatas! - disse, saindo e eu ri, fechando a porta. Me virei e encarei meu quarto vazio, respirei fundo e desliguei a luz, caminhei até a cama e tentei relaxar pra ver se consigo dormir -
Depois do que eu suspeito ser uns trinta minutos depois, ouço o toque de um celular, mas não podia ser o meu, deixei ele em casa pra que ninguém me encontrasse. Procurei o objeto por todo lugar, mas não encontrava, até que o vi embaixo da cama, segurei e era Zac ligando, resolvi não atender e por no silencioso assim que parasse de tocar, pus no bolso e fui até o saguão do hotel. Perguntei ao porteiro onde ficava a boate mais próxima, ele disse que era no próximo quarteirão e assim eu fui, a rua estava muito fria e eu abracei meu corpo na tentativa frustada de me aquecer. Cheguei no estabelecimento e a música tocava muito alta, bêbados por todos os lados, pessoas se agarrado, é...com certeza não é meu ambiente preferido!
Finalmente avistei Taylor ao longe, ele bebia alguma coisa junto de Liam, Jerry e Joe, estavam perto do bar. Com muita dificuldade consegui chegar até eles, as pessoas estavam muito juntas umas as outras.
Taylor: mudou de ideia, Devonne? - disse, sorrindo, assim que me viu -
Demi: não, vim devolver isso! - entreguei o celular pra ele - Zac tá ligando sem parar! - avisei e ele riu -
Taylor: obrigada!
Liam: fica um pouco, Demi? Curte a festa! - sugeriu e eu estreitei os olhos -
Demi: não, obrigada, meus livros são mais divertidos!
Jerry: e você vai sozinha pro hotel, a essa hora da noite?
Demi: e eu tenho outra escolha? - Joe, que assistia a cena, respirou fundo e veio até mim -
Joe: vamos, eu levo você!
Demi: tem certeza? Eu não quero ser um fardo pra você! - disse, irônica e ele revirou os olhos -
Joe: vamos, logo, garota! - saiu me puxando pelo braço com grosseria -
(...)
Demi: tá legal, por que se ofereceu? - disse, quebrando o silêncio que se formara desde que saímos da boate -
Joe: você acreditaria se eu dissesse que estou tentando me redimir com você? - perguntou e eu neguei - mas é a verdade!
Demi: você tá arrependido por ter me batido e me chamado de vadia? - lembrei, ele me olhou e parou, respirou fundo antes de continuar -
Joe: é, é isso!
Demi: ual! - foi tudo o que consegui liberar como reação -
Joe: não precisa me perdoar agora, apenas me perdoe! - eu encarei naquele momento, analisando sua feição para decidir se acreditava ou não, mas algo em mim insistia desesperadamente para que eu o perdoasse -
xxxxx: passa a carteira! - um cara armado disse, surgindo na nossa frente, apontando a arma para nós dois -
Joe: calma, calma! - disse, me puxando para trás dele -
xxxxx: não me pede calma, porra, só me dá a porcaria da carteira ou eu mato você e sua namorada!
Eu pensei que ele iria obedecer e fazer o que o assaltante disse, mas pelo contrário, ele reagiu!!
Próximo capítulo....
Gente, eu vim pra casa do meu pai só pra postar e aqui está, espero que tenham gostado!
até semana que vem!
Beijusss
ah, obrigada a Jéss e Andreia pelo selinho, depois repasso!;)
Não dá tempo de eu responder os comentários, no próximo eu respondo TODOS!kk
bijim!*-*
O quê? Se eu denunciei ele por causa da bofetada? Claro que não, seria o mesmo que dedurar pros meus pais adotivos aonde eu to e isso é a última coisa que eu quero.
Taylor: tem certeza de que pode ficar aqui sozinha?
Demi: tenho, podem ir sossegados!
Taylor: mas você não quer nem passear um pouco, se distrair? - perguntou, se voltando para o espelho novamente enquanto eu o assistia, sentada em minha cama do hotel onde estávamos hospedados aquela noite, um pouco menos agradável, depois de duas cidades, foi o melhor que conseguimos arranjar e os meninos estavam se preparando para mais uma festa, a terceira no mês -
Demi: você sabe que eu não curto muito festas, Taylor! - havíamos nos tornados bons amigos desde aquele dia, Taylor sabia escutar e era um ótimo conselheiro, sem contar que nunca me deixava sozinha, só quando eu pedia isso -
Taylor: então tá, garota nerd, curta a companhia de seus livros que eu curto a companhia de umas gatas! - disse, saindo e eu ri, fechando a porta. Me virei e encarei meu quarto vazio, respirei fundo e desliguei a luz, caminhei até a cama e tentei relaxar pra ver se consigo dormir -
Depois do que eu suspeito ser uns trinta minutos depois, ouço o toque de um celular, mas não podia ser o meu, deixei ele em casa pra que ninguém me encontrasse. Procurei o objeto por todo lugar, mas não encontrava, até que o vi embaixo da cama, segurei e era Zac ligando, resolvi não atender e por no silencioso assim que parasse de tocar, pus no bolso e fui até o saguão do hotel. Perguntei ao porteiro onde ficava a boate mais próxima, ele disse que era no próximo quarteirão e assim eu fui, a rua estava muito fria e eu abracei meu corpo na tentativa frustada de me aquecer. Cheguei no estabelecimento e a música tocava muito alta, bêbados por todos os lados, pessoas se agarrado, é...com certeza não é meu ambiente preferido!
Finalmente avistei Taylor ao longe, ele bebia alguma coisa junto de Liam, Jerry e Joe, estavam perto do bar. Com muita dificuldade consegui chegar até eles, as pessoas estavam muito juntas umas as outras.
Taylor: mudou de ideia, Devonne? - disse, sorrindo, assim que me viu -
Demi: não, vim devolver isso! - entreguei o celular pra ele - Zac tá ligando sem parar! - avisei e ele riu -
Taylor: obrigada!
Liam: fica um pouco, Demi? Curte a festa! - sugeriu e eu estreitei os olhos -
Demi: não, obrigada, meus livros são mais divertidos!
Jerry: e você vai sozinha pro hotel, a essa hora da noite?
Demi: e eu tenho outra escolha? - Joe, que assistia a cena, respirou fundo e veio até mim -
Joe: vamos, eu levo você!
Demi: tem certeza? Eu não quero ser um fardo pra você! - disse, irônica e ele revirou os olhos -
Joe: vamos, logo, garota! - saiu me puxando pelo braço com grosseria -
(...)
Demi: tá legal, por que se ofereceu? - disse, quebrando o silêncio que se formara desde que saímos da boate -
Joe: você acreditaria se eu dissesse que estou tentando me redimir com você? - perguntou e eu neguei - mas é a verdade!
Demi: você tá arrependido por ter me batido e me chamado de vadia? - lembrei, ele me olhou e parou, respirou fundo antes de continuar -
Joe: é, é isso!
Demi: ual! - foi tudo o que consegui liberar como reação -
Joe: não precisa me perdoar agora, apenas me perdoe! - eu encarei naquele momento, analisando sua feição para decidir se acreditava ou não, mas algo em mim insistia desesperadamente para que eu o perdoasse -
xxxxx: passa a carteira! - um cara armado disse, surgindo na nossa frente, apontando a arma para nós dois -
Joe: calma, calma! - disse, me puxando para trás dele -
xxxxx: não me pede calma, porra, só me dá a porcaria da carteira ou eu mato você e sua namorada!
Eu pensei que ele iria obedecer e fazer o que o assaltante disse, mas pelo contrário, ele reagiu!!
Próximo capítulo....
Gente, eu vim pra casa do meu pai só pra postar e aqui está, espero que tenham gostado!
até semana que vem!
Beijusss
ah, obrigada a Jéss e Andreia pelo selinho, depois repasso!;)
Não dá tempo de eu responder os comentários, no próximo eu respondo TODOS!kk
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